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Foto: Ricardo Stuckert / PR
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saiu em defesa, nesta sexta-feira (21), do ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que foi indiciado pela Polícia Federal (PF) por suposto desvio de verbas de emenda parlamentar.

De acordo com Lula, Juscelino tem o direito de buscar provar a inocência. As declarações foram dadas durante entrevista a uma rádio de São Luís do Maranhão.

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"Eu tenho muito orgulho das pessoas que convidei para trabalhar no governo. Tem muito preconceito porque fulano de tal é conservador. Eu estou feliz com o [André] Fufuca (Esportes), com o Juscelino e com a [Sônia] Guajajara (Povos Indígenas do Brasil). Eu tenho uma filosofia de vida: todo cidadão é inocente até que se prove o contrário”, disse.

A Polícia Federal (PF) indiciou, na última semana, o ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), por crimes como corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa.

O ministro é suspeito de integrar organização criminosa que desviou verbas de obras de pavimentação de estradas com recursos da estatal Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Vitorino Freire, no Maranhão, cidade comandada por Luanna Rezende, irmã de Juscelino.

O presidente disse que Juscelino está sendo um "bom ministro".

"Eu sempre chamo os ministros na minha sala e digo: a verdade absoluta só você sabe. E eu sigo: se você fez o que estão falando, pede para ir embora. E se você não fez [o que te acusam], brigue por isso. Então acho que o Juscelino está sendo um bom ministro do governo", afirmou.

Denúncia

Segundo um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU), Juscelino, quando era deputado, indicou emendas que foram usadas para pavimentar vias em benefício apenas de propriedades do ministro e de sua família. O levantamento é um dos elementos citados pela PF no indiciamento.

O ministro das Comunicações negou que tenha cometido irregularidades na indicação de emendas parlamentares.

O relatório da PF foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e o relator será o ministro Flávio Dino.

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