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“Contaminar a Abin é um ato criminoso e fragiliza a democracia”, diz Pacheco

Segundo a PF, deputados, ministros do STF e jornalistas foram monitorados ilegalmente pelo esquema


11/07/2024 19h19

O presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se manifestou nesta quinta-feira (11) sobre a atuação paralela da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, o ato fragiliza a democracia.

“Contaminar a Agência Brasileira de Inteligência com ações político-partidárias e se utilizar do aparato estatal para espionar e perseguir parlamentares legitimamente eleitos é ato criminoso, que fragiliza não somente a instituição, mas a democracia e a soberania do país”, disse Pacheco em nota.

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira uma operação sobre o suposto esquema de monitoramento ilegal por meio da Agência Brasileira de Inteligência.

Além da espionagem, a organização também acessou ilegalmente computadores, telefones e infraestrutura de telecomunicações para monitorar pessoas e agentes públicos.

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Segundo as investigações, foram espionados no esquema ilegal integrantes dos três Poderes e jornalistas. São eles:

Poder Judiciário: ministros do STF Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Luís Roberto Barroso e Luiz Fux.

Poder Legislativo: o atual presidente da Câmara, Arthur Lira, o deputado Kim Kataguiri e os ex-deputados Rodrigo Maia, que foi presidente da Câmara, e Joice Hasselmann. E os senadores: Alessandro Vieira, Omar Aziz, Renan Calheiros e Randolfe Rodrigues, que integravam a CPI da Covid no Senado.

Poder Executivo: João Doria, ex-governador de São Paulo, e os servidores do Ibama Hugo Ferreira Netto Loss e Roberto Cabral Borges, os auditores da Receita Federal Christiano José Paes Leme Botelho, Cleber Homen da Silva e José Pereira de Barros Neto.

Jornalistas: Monica Bergamo, Vera Magalhães, Luiza Alves Bandeira e Pedro Cesar Batista.

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