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Vice-presidente da Argentina defende canto racista de atletas da seleção e ataca França

Victoria Villarruel também chamou os franceses de "hipócritas" e pediu que as pessoas "parem de fingir indignação"


18/07/2024 10h31

A vice-presidente da Argentina, Victoria Villarruel, defendeu o canto racista e transfobia entoado por jogadores da seleção do país contra franceses após a conquista da Copa América, no último domingo (14).

Villarruel se manifestou no X (antigo Twitter), nesta quarta-feira (17). A vice-presidente afirmou que "nenhum país colonialista vai intimidar" a Argentina.

Ela também chamou os franceses de "hipócritas" e pediu que as pessoas "parem de fingir indignação". Por fim, Victoria afirmou que "banca" Enzo Fernández, jogador que gravou o momento do cântico racista e transfóbico e agradeceu a Messi.

Após o título, o jogador divulgou um vídeo nas redes sociais cantando uma música com conteúdo racista, homofóbico e xenófobo.

A música diz:

"Eles jogam pela França

mas são de Angola

que bom que eles vão correr

se relacionam com transsexuais

a mãe deles é nigeriana

o pai deles cambojano

mas no passaporte: francês"

O Chelsea abriu um procedimento interno para investigar o volante. O argentino tem cinco colegas franceses no Chelsea, que pararam de seguir o meio-campista nas redes sociais. São eles os zagueiros Fofana, Disasi e Badiashile, o lateral Malo Custo, o meia Ugochukwu e o atacante Nkunku.

Através de suas redes sociais, o jogador publicou um pedido de desculpas. "Quero sinceramente pedir desculpas pelo vídeo que postei no Instagram durante as comemorações com a seleção. A música inclui uma linguagem extremamente ofensiva e não há qualquer desculpa para essas palavras".

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