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Após "apagão", Pacheco defende regulamentação da IA no Brasil

Segundo o senador, os efeitos do apagão cibernético global causam “apreensão”


19/07/2024 20h49

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta sexta-feira (19) a regulamentação da inteligência artificial. Segundo o parlamentar, os efeitos do apagão cibernético global causam “apreensão”.

Pacheco é o autor de um projeto em tramitação no Senado. Na última quarta (17), o senador prorrogou por 60 dias o prazo de funcionamento da comissão temporária sobre o tema.

Leia mais: Apagão cibernético atrasa voos e gera problemas ao redor do mundo

“Quando há uma falha, a reação em cadeia é prejudicial a milhares de pessoas. Esse ambiente nos alerta para os riscos da segurança cibernética, e nos lembra ser essencial a regulamentação da inteligência artificial, projeto de minha autoria, para que tenhamos um cenário mais claro, seguro e adequado em relação ao uso de ferramentas virtuais e seus efeitos práticos sobre a sociedade”, disse.

“Causa-nos apreensão os efeitos do apagão cibernético que atingiu operações de transporte, saúde e bancárias em regiões do planeta e no Brasil. Que os responsáveis atuem de maneira célere e transparente para o restabelecimento dos serviços e, principalmente, da segurança adequada aos usuários. A conectividade contribui para a amplitude de serviços essenciais do cotidiano”, acrescentou.

A CrowdStrike, empresa responsável pela falha nos sistemas Windows, utiliza inteligência artificial no aperfeiçoamento dos seus serviços de segurança cibernética.

O apagão cibernético provocou atrasos em voos e prejudicou serviços bancários e de comunicação ao redor do mundo. O problema estaria relacionado a sistemas que utilizam Windows na empresa CrowdStrike, uma companhia de segurança digital.

A empresa fornece serviços de cibersegurança para algumas das maiores empresas do mundo para encontrar falhas em sistemas digitais e evitar ataques de hackers.

Leia também: Apagão cibernético afeta sistemas do Supremo Tribunal Federal

No Brasil, a Azul, Gol e Latam pediram para seus passageiros verificarem os status dos aviões e sugeriu que todos cheguem cedo nos aeroportos.

A Gol e a Latam informam que não sofreram impactos pesados da pane. A Azul disse que podem haver atrasos pontuais.

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