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Itamaraty decide expulsar embaixadora da Nicarágua em retaliação a Ortega

Na noite desta quarta-feira (7), Daniel Ortega expulsou o embaixador brasileiro do país por não ter comparecido ao aniversário da Revolução Sandinista, comemorado em evento no dia 19 de julho


08/08/2024 15h47

O governo brasileiro decidiu, nesta quinta-feira (8), expulsar a embaixadora da Nicarágua no Brasil, Fulvia Patricia Castro Matu. A decisão vem por reciprocidade, após o presidente Daniel Ortega fazer o mesmo com o embaixador brasileiro no país, Breno de Souza.

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Breno de Souza teria desagradado Ortega por não ter comparecido ao aniversário da Revolução Sandinista, comemorado em evento no dia 19 de julho. Ele enviou o comunicado da expulsão do embaixador brasileiro na noite desta quarta-feira (7).

De acordo com o Itamaraty, o embaixador não foi ao evento por conta do congelamento das relações diplomáticas entre Brasil e Nicarágua. O governo Lula decidiu congelar as relações por um período de um ano em retaliação à prisão de padres e bispos no país.

No ano de 2022, o governo de Daniel Ortega iniciou uma ofensiva contra a Igreja Católica no país, confiscando imóveis, dissolvendo ordens jesuítas e prendendo padres e bispos que denunciavam a guinada autoritária do líder esquerdista.

O Itamaraty tentava atuar como mediador entre o Vaticano e Manágua, e pedia ao governo nicaraguense que soltasse bispos presos no país desde 2022.

Leia também: Mega-Sena pode pagar até R$ 16 milhões no sorteio desta quinta-feira (8)

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