Morreu na manhã deste sábado (10) Tuíre Kayapó, que há mais de trinta anos lutava contra a construção da usina de Belo Monte e pelos direitos das populações indígenas. A notícia foi confirmada pela sobrinha de Tuíre, Oé Kayapó.
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Tuíre tinha 54 anos e tratava um câncer no colo do útero, inclusive, meses atrás, foi criada uma vaquinha online para custear o tratamento.
A indígena se notabilizou em 1989, durante uma audiência em Altamira (PA) sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte. O então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz, fazia sua fala quando Tuíre se aproximou e colocou um facão no rosto do homem.
A imagem, captada por repórteres fotográficos que acompanhavam a audiência, virou um símbolo da resistência indígena contra o avanço de projetos econômicos que colocam em risco a preservação das florestas e do modo de vida tradicional dos povos originários.
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