Promotor italiano abre investigação de homicídio culposo no caso de iate que afundou na Sicília
O barco de 56 metros de comprimento da família Lynch virou durante uma forte tempestade na última segunda-feira (19); sete pessoas morreram
24/08/2024 10h13
Um promotor italiano abriu uma investigação de homicídio culposo (quando não há intenção) sobre as mortes do magnata britânico da tecnologia, Mike Lynch, e outras seis pessoas após um iate de luxo afundar na região da Sicília esta semana.
Em uma entrevista coletiva, o chefe do gabinete da promotoria pública da cidade de Termini Imerese, Ambrogio Cartosio, anunciou a investigação dizendo que, até o momento, não existe nenhuma pessoa como alvo.
O barco de 56 metros de comprimento da família Lynch virou durante uma forte tempestade na última segunda-feira (19), em Porticello, perto de Palermo. Apesar das vítimas fatais, 15 pessoas sobreviveram.
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O capitão e os sobreviventes foram interrogados pela guarda costeira, mas nenhum deles comentou publicamente sobre como o iate afundou.
O corpo de Hannah Lynch, filha do magnata, foi encontrado na sexta-feira (23) por mergulhadores. Os outros cinco passageiros mortos foram recuperados na quarta (21) e quinta-feira (22), enquanto o corpo do único membro da tripulação que morreu, o chefe de bordo Recaldo Thomas, foi encontrado no primeiro dia de buscas.
Especialistas apontam que um barco como o Bayesian, construído pelo fabricante italiano de iates de luxo Perini, deveria ter resistido à tempestade e não ter afundado tão rapidamente. Por isso, retirar a embarcação do fundo do mar pode ajudar a determinar o que aconteceu.
No entanto, a investigação é considerada complexa e custosa. O iate está aparentemente intacto a uma profundidade de 50 metros (164 pés).
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