O Arquivo Nacional disponibilizou quase 900 documentos com relatos de OVNIs (Objetos Voadores Não Identificados) por parte de pilotos da aviação civil que viajavam em aeronaves.

Segundo o material disponibilizado, só no sul do país foram oito registros, principalmente no Rio Grande do Sul. Na maioria dos casos, os relatos envolvem mais de uma luz ou objeto. Em ao menos dez ocasiões, foram feitas imagens das aparições, mas elas não estão disponíveis ao público.

Em um dos depoimentos, um piloto de um voo que ia do Panamá a São Paulo relatou o avistamento de luzes a uma hora e meia de Brasília. Ele informa ter perguntado ao centro de controle sobre algum possível tráfego na região, recebendo uma resposta negativa.

Em outro relato, um piloto de avião contou ter avistado de "cinco a seis objetos" que se deslocavam "muito rápido”, “de três a quatro vezes a velocidade do som", o equivalente a quase cinco mil quilômetros por hora.

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Relatos de objetos voadores não identificados no Brasil não são novidade. O Arquivo Nacional guarda 893 registros. Os mais antigos são de 1952 e incluem fotos e desenhos de um OVNI no tradicional formato de disco voador visto na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O tema vem ganhando espaço nos últimos anos com revelações de ex-integrantes de organismos de defesa de vários países, como Canadá, Israel e Estados Unidos, sobre os chamados fenômenos aéreos não identificados. O congresso norte-americano chegou a abrir uma investigação.

Na semana passada, o ex-oficial de inteligência Luis Elizondo, que trabalhou em um programa secreto do Pentágono sobre OVNIs, lançou um livro afirmando que "tecnologia e restos biológicos de origem não humana foram recuperados" por militares.

Saiba mais sobre o tema na matéria que foi ao ar esta terça-feira (27) no Jornal da Tarde:

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