O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comemorou nesta terça-feira (3) o crescimento Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Os números, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram um aumento de 1,4% no segundo trimestre deste ano, de abril a junho.
O resultado deve fazer com que o governo realize uma nova estimativa de arrecadação de receitas. Vale lembrar que o PIB, considerado um dos principais indicadores da economia, nada mais é do que a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade.
"Nós vamos, provavelmente, reestimar o PIB para o ano que, pela força com que vem se desenvolvendo, pode superar 2,7%, 2,8%, e há instituições que já estão projetando PIB superior a 3%. Isso pode ensejar uma reprojeção de receitas para o ano que vem", disse Haddad sobre o cenário econômico nacional.
De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, a forte aceleração da atividade, guiada pela indústria e pela retomada dos investimentos, levou o Brasil a registrar esse crescimento.
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Em nota, a SPE destacou que o resultado superou as previsões de mercado e até mesmo a projeção oficial, de 1,1% para o trimestre.
A fim de evitar pressões inflacionárias, o ministro ainda chamou a atenção para a importância de aumentar a capacidade instalada: “a demanda puxada pelos investimentos é tudo o que a gente quer: crescimento com investimento é a maior garantia de equilíbrio entre oferta e demanda".
Segundo a SPE, entre os países do G20 que divulgaram o resultado do PIB do segundo trimestre, o Brasil ocupou a terceira colocação na margem, a quinta colocação na comparação interanual e a sétima posição no acumulado de quatro trimestres.
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