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Foto: Walterson Rosa - Ministério da Saúde
Foto: Walterson Rosa - Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde divulgou nesta quarta-feira (11) orientações para a população em meio à crise ambiental que reúne seca extrema, crise hídrica, redução da umidade e fenômenos potencializados pelas queimadas.

“Temos de trabalhar para mitigar todos os efeitos que na saúde são bastantes sensíveis, alguns de curto prazo e outros que têm que ser acompanhados, que atingem sobretudo as pessoas mais vulneráveis, como crianças e idosos, de maneira mais impactante”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O ministério alertou que a questão das secas atualmente, que se soma ao problema das queimadas, atinge 60% do território brasileiro.

Nas últimas duas semanas de agosto, foi constatado um aumento significativo do número de atendimentos por náuseas e vômitos em comparação com a média histórica desde 2022. Os estados mais afetados foram Goiás (46%), Mato Grosso (58%), Distrito Federal (99%) e Tocantins (191%). As informações são da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA).

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Confira as orientações para a população:

- Aumentar a ingestão de água potável e procurar locais mais frescos;

- Evitar atividades físicas em áreas abertas;

- Evitar ficar próximo dos focos de queimadas;

- Pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos são mais vulneráveis aos efeitos à saúde decorrentes da exposição à poluição do ar e ao calor extremo e precisam de cuidados maiores e manutenção de consultas em dia;

- Em caso de sintomas de náuseas, vômitos, febres, falta de ar, tontura, confusão mental ou dores intensas de cabeça, no peito ou abdômen, buscar atendimento médico.


O ministério também divulgou recomendações para os gestores:

- Reforçar o atendimento nos serviços de atenção à saúde, especialmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA);

- Monitorar as informações de qualidade do ar, umidade relativa do ar e temperatura;

- Monitorar oferta e qualidade da água e garantir à população o acesso à água potável, com pontos de distribuição e bebedouros públicos, em especial em áreas remotas e de maior vulnerabilidade social;

- Garantir a oferta adequada de pontos de hidratação e nebulização, avaliando a necessidade de novas estruturas junto aos serviços de saúde (tendas e salas de hidratação);

- Capacitar e orientar equipes de atenção à saúde para compartilhar informações com a população, identificar e manejar em tempo oportuno riscos e agravos à saúde, especialmente em pessoas com comorbidades, crianças, gestantes e idosos;

- Reforçar ações de promoção e atenção à saúde mental.

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