Queimadas na Amazônia resultaram na emissão de 31 milhões de toneladas de CO2 entre junho e agosto
Além de liberar CO2, a fumaça das queimadas também emite metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e óxido nitroso (N2O)
16/09/2024 15h38
As queimadas recordes na Amazônia resultaram em 31 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) emitidos na atmosfera, de acordo com o Observatório do Clima. O número considera o período de junho a agosto de 2024 e é equivalente às emissões de todo o Reino Unido em um único mês.
Além de liberar CO2, a fumaça das queimadas também emite metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e óxido nitroso (N2O). As árvores, que estão em abundância na Amazônia, absorvem CO2 durante a fotossíntese e liberam oxigênio. Porém, com as queimadas, grandes quantidades de carbono são devolvidas à atmosfera, intensificando o efeito estufa.
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Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) têm coletado amostras desse ar na Amazônia para analisar os gases liberados pelas queimadas.
O Brasil tem a meta de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 48% até o próximo ano, mas ainda é incerto se conseguirá atingir esse objetivo.
Além disso, o Observatório do Clima sugere que o Brasil precisa se comprometer a reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em 92% até 2035. Isso significa que o país precisa limitar as emissões a 200 milhões de toneladas anuais até a metade da década de 2030. Atualmente, o país emite cerca de 2,3 bilhões de toneladas de gases por ano, o que o torna o sexto maior emissor global.
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