As queimadas recordes na Amazônia resultaram em 31 milhões de toneladas de gás carbônico (CO2) emitidos na atmosfera, de acordo com o Observatório do Clima. O número considera o período de junho a agosto de 2024 e é equivalente às emissões de todo o Reino Unido em um único mês.
Além de liberar CO2, a fumaça das queimadas também emite metano (CH4), monóxido de carbono (CO) e óxido nitroso (N2O). As árvores, que estão em abundância na Amazônia, absorvem CO2 durante a fotossíntese e liberam oxigênio. Porém, com as queimadas, grandes quantidades de carbono são devolvidas à atmosfera, intensificando o efeito estufa.
Leia também: Bairros das zonas sul e oeste de SP registram 'apagão' nesta segunda (16)
Kamala Harris condena violência política após suposto atentado contra Donald Trump
Pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) têm coletado amostras desse ar na Amazônia para analisar os gases liberados pelas queimadas.
O Brasil tem a meta de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa em 48% até o próximo ano, mas ainda é incerto se conseguirá atingir esse objetivo.
Além disso, o Observatório do Clima sugere que o Brasil precisa se comprometer a reduzir suas emissões líquidas de gases de efeito estufa em 92% até 2035. Isso significa que o país precisa limitar as emissões a 200 milhões de toneladas anuais até a metade da década de 2030. Atualmente, o país emite cerca de 2,3 bilhões de toneladas de gases por ano, o que o torna o sexto maior emissor global.
REDES SOCIAIS