Suspeito de tentar matar Trump ficou de tocaia durante 12 horas, segundo investigações
Ryan Wesley Routh, de 58 anos, foi detido e indiciado por porte ilegal de armas
16/09/2024 19h49
Segundo investigações das autoridades norte-americanas, Ryan Wesley Routh, homem de 58 anos suspeito de planejar um atentado contra o candidato à presidência dos EUA Donald Trump, ficou de tocaia durante 12 horas nos arredores de um campo de golfe do ex-presidente. A informação foi obtida por meio de dados do celular dele.
Ryan foi detido por agentes de segurança e indiciado por porte ilegal de armas. O homem já tem antecedentes criminais e esteve em Kiev, há dois anos, para apoiar a Ucrânia logo depois da invasão Russa.
As imagens da câmera corporal de um dos policiais mostram o momento em que o suspeito é preso em uma estrada da Flórida. Ele carregava um fuzil AK-47 com mira e uma câmera GoPro. Ele estava sendo perseguido depois que o serviço secreto avistou a arma em um arbusto, no campo de golfe em que o candidato republicano estava. Os agentes atiraram na direção de Ryan, que fugiu sem fazer disparos.
Trump disputava uma partida de golfe a 400 metros do local da abordagem. Segundo os investigadores, ele não ficou em nenhum momento sob a mira do suspeito.
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Atentado em julho
Em 13 de julho deste ano, Donald Trump foi alvo de um atentado enquanto fazia um comício no estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.
Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, subiu no telhado de um prédio a cerca de 120 metros de onde o ex-presidente discursava e efetuou disparos contra ele. Um dos tiros atingiu a orelha do republicano, que não sofreu ferimentos graves.
Além de Trump, atingido na orelha direita, pelo menos mais três pessoas foram baleadas, uma delas morreu.
Crooks foi baleado e morto por agentes do Serviço Secreto dos EUA.
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