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Caso Deolane Bezerra: MP-PE recomenda substituir prisão de investigados por outras medidas

Órgão pede diligências complementares para as investigações da Operação Integration


21/09/2024 13h43

O Ministério Público do Estado de Pernambuco (MP-PE) decidiu solicitar diligências complementares para as investigações da Operação Integration, que prendeu Deolane Bezerra no início de setembro.

A ação, que prendeu além dela, Solange Bezerra, mãe da influenciadora, assim como outras pessoas, investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de jogos ilegais na internet.

Em nota divulgada na noite dessa sexta-feira (20), o órgão ainda recomenda a substituição de prisões por medidas cautelares: "Por evidente, as prisões preventivas já deferidas e executadas devem ser substituídas por outras cautelares de que trata o Código de Processo Penal, posto que o lapso temporal necessário ao cumprimento das novas diligências implicaria, inevitavelmente, em constrangimento ilegal", diz trecho.

A manifestação ocorre dois dias após a Polícia Civil anunciar que concluiu o inquérito e remeteu o relatório sobre as investigações para o MP. O caso é analisado pela 25ª Promotoria de Justiça Criminal da Capital, com apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

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De acordo com o MPPE, a medida tem como objetivo "esclarecer, de forma convincente, os fatos sob investigação e individualizar, de forma clara, a conduta de cada um dos investigados". Segundo a instituição, o pedido não prejudica a manutenção de algumas medidas que já foram tomadas e devem ser mantidas as ações de buscas e apreensões de bens e valores.

Na quarta-feira (18), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um novo pedido de habeas corpus em favor de Deolane Bezerra, no entanto, aceitou o da mãe dela, que estava detida desde o dia 4 de setembro na Colônia Penal Feminina Bom Pastor.

No dia 9 de setembro, a influenciadora foi liberada para cumprir prisão domiciliar, no entanto, voltou a ser presa na terça-feira (10) após descumprir medidas cautelares impostas pelo Judiciário, sendo encaminhada para a Penitenciária de Buíque, no agreste pernambucano. A defesa delas nega irregularidades, e em nota, ressalta que "mantém plena confiança na Justiça e que segue trabalhando incansavelmente pelo restabelecimento da liberdade [das duas], convicto de que suas inocências serão plenamente comprovadas".

As investigações conduzidas pela Polícia Civil tiveram início em abril do ano passado. Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba, Goiânia e um município de Minas Gerais.

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