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Horário de verão só volta se chuva ficar abaixo do esperado, diz ministro

Para Alexandre Silveira, se as chuvas forem suficientes para recompor o sistema elétrico, é possível que o horário de verão não seja decretado neste ano


08/10/2024 18h38

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (8) que o horário de verão só voltará a valer em 2024 caso seja “imprescindível”. De acordo com Silveira, o governo deve tomar uma decisão até a semana que vem.

"Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso", disse o ministro em entrevista a jornalistas.

Para Silveira, se as chuvas forem suficientes para recompor o sistema elétrico, é possível que o horário de verão não seja decretado neste ano.

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"Estou levando ao limite as discussões para ver se [o horário de verão] precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver os volumes de chuvas que vamos ter, se forem altos [...], se formos abençoados com chuvas aí a gente até evita a necessidade da decretação do horário de verão", declarou.

A adoção do horário de verão em 2024 pode levar a uma economia de R$ 400 milhões, segundo estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Se adotado a partir de 2026, a economia pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano.

Desde a sua adoção, que passou a ser anual a partir de 1985, o horário de verão tem a intenção de promover uma economia no consumo de energia, uma vez que as pessoas teriam mais tempo de luz natural.

Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o adiantamento dos relógios.

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