O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse nesta terça-feira (8) que o horário de verão só voltará a valer em 2024 caso seja “imprescindível”. De acordo com Silveira, o governo deve tomar uma decisão até a semana que vem.
"Isso que estou fazendo é serenidade, equilíbrio, diálogo, para que a gente só faça na imprescindibilidade, se não for imprescindível, vamos esperar o período chuvoso", disse o ministro em entrevista a jornalistas.
Para Silveira, se as chuvas forem suficientes para recompor o sistema elétrico, é possível que o horário de verão não seja decretado neste ano.
Leia também: Conmebol confirma Estádio Monumental como palco da final da Copa Libertadores
Exército de Israel diz que assumiu controle de complexo do Hezbollah no sul do Líbano
"Estou levando ao limite as discussões para ver se [o horário de verão] precisa mesmo ser esse ano ou se nós podemos esperar o período chuvoso e ver os volumes de chuvas que vamos ter, se forem altos [...], se formos abençoados com chuvas aí a gente até evita a necessidade da decretação do horário de verão", declarou.
A adoção do horário de verão em 2024 pode levar a uma economia de R$ 400 milhões, segundo estudo do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Se adotado a partir de 2026, a economia pode aumentar para R$ 1,8 bilhão por ano.
Desde a sua adoção, que passou a ser anual a partir de 1985, o horário de verão tem a intenção de promover uma economia no consumo de energia, uma vez que as pessoas teriam mais tempo de luz natural.
Em 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) suspendeu o adiantamento dos relógios.
REDES SOCIAIS