Forças rebeldes do movimento jihadista Organização para a Libertação do Levante (HTS, na sigla local) tomaram o controle de mais duas cidades sírias neste sábado (7): Quneitra, no Golã sírio, e Sanamayn, a cerca de 20 km da capital Damasco.
Segundo a agência Reuters, o comandante rebelde Hassan Abdul Ghany e um oficial sírio afirmaram que as tropas do governo se retiraram de Quneitra.
Em busca de se defender, o ministro do Interior da Síria afirmou que as forças de segurança estabeleceram um cordão "muito forte" ao redor de Damasco.
"Há um cordão militar e de segurança muito forte nos limites de Damasco e sua área rural e ninguém (...) pode penetrar na linha de defesa que nós, as Forças Armadas, estamos construindo", disse o ministro Mohamed al Rahmun na televisão estatal.
Os rebeldes, por sua vez, dizem que têm o dever de proteger as instituições governamentais, internacionais e os escritórios da ONU na Síria.
Nessa sexta-feira (6), os soldados do HTS afirmaram estar posicionados próximo aos muros de Homs, a terceira maior cidade do país. Apesar da resistência do exército sírio num primeiro momento, os rebeldes conseguiram penetrar a cidade.
Desde então, eles vêm avançando em direção a Damasco para montar um cerco e tentar derrubar o governo do ditador Bashar al-Assad.
Consequências no Oriente Médio
O Líbano confirmou que está fechando todas as suas travessias de fronteira terrestre com a Síria, exceto uma principal que liga Beirute a Damasco. E a Jordânia confirmou que também fechou uma travessia de fronteira com a Síria por causa da situação de segurança.
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