2024 será o ano mais quente desde o início dos registros, com expectativa de que o registro de termômetros extraordinariamente altos persistam até os primeiros meses de 2025. A informação foi divulgada por cientistas da União Europeia (UE) na manhã desta segunda-feira (9).
Os dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus (C3S) ainda apontam que este será o primeiro ano em que as temperaturas médias globais atingiram 1,5 graus Celsius acima do período pré-industrial (de 1850 a 1900). O último recorde foi registrado em 2023.
O clima extremo atingiu todo o mundo, com secas severas atingindo a Itália e a América do Sul, enchentes fatais no Nepal, Sudão e na Europa, ondas de calor no México, Mali e na Arábia Saudita, e ciclones desastrosos nos Estados Unidos e nas Filipinas.
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No Brasil, o calor intenso levou o país a pior e mais extensa seca já registrada em sua história recente. A estiagem atinge milhões de pessoas, principalmente no Norte do país.
A expectativa dos especialistas era de que com a chegada da estação chuvosa em outubro, a situação amenizasse, mas ela atrasou em várias áreas e em outras está abaixo da média.
Além da seca e do calor, a fervura também favorece o registro de eventos extremos. Chuvas como as que aconteceram no Rio Grande do Sul, por exemplo, são potencializadas por causa do aquecimento. Com o calor há mais vapor d'água na atmosfera, o que faz com que os volumes de chuva sejam maiores.
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