Renúncia à presidência da Síria foi ‘decisão pessoal’ de Bashar al-Assad, diz Kremlin
Assad ficou no poder no país até o último final de semana, quando rebeldes tomaram a capital Damasco e o então presidente saiu do país em direção à Rússia
10/12/2024 09h50
O Kremlin afirmou nesta terça-feira (10) que a renúncia de Bashar al-Assad à presidência da Síria foi uma "decisão pessoal" do próprio ditador sírio, segundo a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, é o maior aliado de Assad, e o ditador sírio mantinha sua dinastia de décadas no poder por conta de apoio de fortes aliados, como a Rússia e o Irã.
Bashar al-Assad ficou no poder até o último final de semana, quando rebeldes tomaram a capital Damasco e Assad saiu do país em direção à Rússia.
O Kremlin, sede do governo russo, afirmou na segunda-feira (9) que a Rússia concedeu asilo político a Bashar al-Assad, ditador sírio deposto neste final de semana.
Segundo o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, a decisão para asilar Assad e sua família foi do presidente Vladimir Putin.
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