O Serviço Secreto Ucraniano reivindicou, oficiosamente, a autoria do atentado a bomba que matou um dos chefes do programa nuclear da Rússia nesta terça-feira (17).
O comitê de investigação russo apurou que a explosão foi provocada por cerca de 300 gramas de explosivos que estavam escondidos em um patinete elétrico. O artefato teria sido detonado de maneira remota.
O atentado aconteceu no momento em que Igor Kirillov saia de casa na companhia de um assessor. Ambos morreram. O ataque se deu a apenas sete quilômetros do Kremlin, o parlamento russo, na capital Moscou.
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Igor Kirillov era chefe das Forças de Defesa Nuclear, Biológica e Química. Ele era acusado pela Ucrânia e por nações do Ocidente de coordenar ataques químicos em solo ucraniano.
Kiev classificou o atentado de legítimo, argumentando que Kirillov comandou o uso de armas químicas contra a Ucrânia em quase cinco mil operações militares.
Kirillov se tornou alvo no Ocidente depois de revelar uma lista de 19 laboratórios de armas biológicas mantidos pelos Estados Unidos, na Ucrânia. Tanto Moscou quanto Kiev e Washington negam o uso de armas químicas.
Assista à matéria sobre o tema que foi ao ar esta terça-feira (17) no Jornal da Tarde:
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