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O dólar operou em alta nesta terça-feira (17), alcançando R$ 6,1850 na máxima do dia, apesar de novas intervenções do Banco Central (BC) para conter a disparada da moeda.

A alta reflete a preocupação dos investidores com o cenário fiscal e as expectativas de aperto monetário no Brasil.

O mercado segue atento à possível votação no Congresso do pacote de corte de gastos enviado pelo governo, que promete economizar R$ 70 bilhões em dois anos e R$ 375 bilhões até 2030. Apesar da proposta, a percepção negativa sobre o controle das contas públicas tem pressionado a moeda americana, que já acumula valorização de 25,59% no ano.

A divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) também contribuiu para o aumento do dólar. O documento confirmou a decisão de elevar a taxa Selic para 12,25% ao ano e indicou novas altas em 2025, com a taxa podendo atingir 14,25% ao ano. Segundo o BC, o ajuste é necessário devido à pressão cambial e às expectativas desancoradas de inflação.

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Na última segunda-feira (16), o dólar já havia registrado alta de 0,99%, fechando a R$ 6,0942, o maior valor nominal desde o início do plano Real. O movimento do câmbio impactou também a bolsa brasileira: o Ibovespa acumulou queda de 7,92% no ano, mesmo com uma leve alta de 0,09% nesta manhã, chegando a 123.673 pontos.

Para conter o avanço da moeda americana, o BC realizou novo leilão de venda à vista, injetando US$ 1,272 bilhão no mercado, mas o impacto foi temporário. A instituição reforçou que o repasse do câmbio para os preços está mais sensível, o que demanda monitoramento contínuo.

Além disso, o governo intensificou esforços para garantir a aprovação do pacote fiscal, liberando R$ 800 milhões adicionais em emendas parlamentares, além dos R$ 7,6 bilhões já empenhados até agora. Mesmo assim, a tensão entre os agentes econômicos segue alta, refletida no aumento do prêmio de risco e nas expectativas inflacionárias.

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