Homem que queimou Alcorão na Suécia em 2023 como protesto é morto durante live no TikTok
Queimar o livro é visto pelos muçulmanos como um ato de blasfêmia porque o consideram a palavra literal de Deus
30/01/2025 15h48
O refugiado iraquiano Salwan Momika, que ficou conhecido por queimar o Alcorão em frente a uma mesquita na Suécia, em junho de 2023, morreu na noite de quarta-feira (29).
Segundo a mídia sueca, ele foi morto a tiros em um apartamento em Sodertalje, perto de Estocolmo, enquanto realizada uma live no TikTok.
Nas redes sociais, circula um trecho do final da live em que um homem aparece pegando o celular de Momika e desligando a live. No entanto, segundo a Reuters, há relatos de que se tratava de um policial que havia chegado ao local do crime.
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A polícia de Estocolmo prendeu cinco pessoas suspeitas de participação no crime. Porém, o jornal The Guardian informou que não se sabe se o atirador estava entre os detidos.
A vice-primeira-ministra da Suécia, Ebba Busch, condenou o assassinato. “É uma ameaça à nossa democracia livre. Deve ser enfrentada com toda a força da nossa sociedade”, escreveu ela no X.
Queimar o Alcorão é visto pelos muçulmanos como um ato de blasfêmia porque o consideram a palavra literal de Deus. Momika foi assassinado horas antes de receber a decisão do julgamento sobre a queima do livro sagrado.
Nesta quinta (30), o outro réu no mesmo processo judicial postou uma mensagem no X (antigo Twitter) dizendo: “Eu sou o próximo”.
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