Pacheco se despede da presidência do Senado e despista sobre futuro no governo Lula
Ele presidiu o Senado por quatro anos, desde 2021
01/02/2025 10h50
O presidente do Senado e do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conversou com a imprensa na manhã deste sábado (1º) antes da votação que definirá o novo presidente da Casa.
Na declaração, ele falou sobre o seu legado como presidente do Senado e evitou responder perguntas sobre o seu futuro no governo do presidente Lula.
Leia mais: Câmara e Senado elegem novos presidentes neste sábado (1°)
Segundo Pacheco, o seu maior legado foi a defesa da democracia e a união contra o negacionismo.
"Eu considero que o que deve mais nos orgulhar nesses quatro anos, a todos nós do Senado, é a defesa que o Senado fez da democracia no Brasil. A defesa da democracia foi uma tônica que fez com que o Senado se unisse em um momento de negacionismo, de ataques antidemocráticos, de negação à obviedade de que a democracia deve ser garantida no Brasil", disse.
"Eu considero que esse é um legado de todos esses senadores. O Senado de fato não se furtou de poder garantir que nós tivéssemos respeito às instituições, busca de harmonia e separação harmônica entre os poderes", completou.
Pacheco ocupou a presidência da casa por quatro anos, entre 2021 e 2025.
No discurso, o parlamentar evitou responder se assumirá um ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Honrado com esse reconhecimento, ao sair da presidência do Senado, sendo lembrado para posições na República, seja de ministro de Estado, seja de governador do meu estado. Isso é motivo obviamente de orgulho e de honra, mas essa é uma avaliação que tem que ser feita ao seu tempo", apontou.
Ele também falou sobre o desejo de concorrer ao cargo de governador de Minas Gerais em 2026.
“Quem está na política e não tem sonho de governar seu próprio estado não está falando a verdade. É óbvio que é um desejo, um sonho de qualquer político. E é um sonho que sempre tive”, disse Pacheco.
“Se isso [ser candidato ao governo de MG] se concretizará depende de muitas variáveis e o momento não é dessa reflexão. Mas fico muito honrado de um presidente, como o Lula, que é um grande político e pessoa, ter esse desejo [me apoiar para o cargo]”, acrescentou.
REDES SOCIAIS