Segundo voo de brasileiros deportados dos EUA chega a Fortaleza

O segundo voo com brasileiros deportados dos Estados Unidos desde o início do governo de Donald Trump chegou ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, na tarde desta sexta-feira (7).

Inicialmente, o plano era que o avião pousasse diretamente em Belo Horizonte, assim como ocorreu com o primeiro voo, que trouxe 88 brasileiros deportados. No entanto, por determinação do presidente Lula (PT), a nova operação seguiu um trajeto diferente, reduzindo o tempo total de viagem e o período em que os deportados permaneceriam algemados a bordo.

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A aeronave trouxe 111 brasileiros, a maioria deles oriundos de Minas Gerais. Em caráter excepcional, o trecho entre Fortaleza e o Aeroporto de Confins, em Belo Horizonte, será realizado em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O embarque dos brasileiros em Alexandria, no estado norte-americano da Luisiana, foi acompanhado por um diplomata do Consulado-Geral em Houston. Após uma breve escala técnica em Porto Rico, a aeronave seguiu diretamente para a capital cearense.

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Com base na experiência adquirida em operações anteriores de repatriação, o governo federal montou um esquema de recepção e apoio tanto em Fortaleza quanto em Belo Horizonte, oferecendo suporte imediato aos cidadãos em situação de vulnerabilidade, assegurando-lhes dignidade e assistência integral.

Em articulação com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, a equipe do Posto Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (PAAHM), instalado no Aeroporto de Fortaleza, foi mobilizada para receber os brasileiros repatriados.

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Em Belo Horizonte, o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania criou um Posto de Acolhimento aos Repatriados para garantir que eles tenham acesso gratuito à internet, carregadores de celular e canais de comunicação para contato com familiares, além de orientações sobre serviços públicos de saúde, assistência social e trabalho.

O primeiro voo com brasileiros deportados desembarcou em Manaus no dia 24 de janeiro, gerando um mal-estar diplomático devido ao fato de os passageiros terem viajado algemados pelas autoridades norte-americanas.