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Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou na última sexta-feira (7) que segmentos corpóreos encontrados na região atingida pelo rompimento da barragem da Vale pertencem à Maria de Lurdes da Costa Bueno, que morreu aos 59 anos. Ela é a 268ª vítima identificada.

Passados mais de seis anos da tragédia, os corpos de duas pessoas, Tiago Tadeu Mendes da Silva e Nathália de Oliveira Porto Araújo, continuam desaparecidos. As buscas são conduzidas pelo Corpo de Bombeiros que prometeu, diversas vezes, manter os trabalhos até a identificação de todos os mortos.

Moradora de São José do Rio Pardo (SP), a corretora de imóveis estava em Brumadinho a turismo, com o objetivo de conhecer o Instituto Inhotim, considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. A Pousada Nova Estância, onde ela estava hospedada, foi engolida pelos rejeitos.

Ela estava acompanhada do marido, Adriano Ribeiro da Silva, a enteada Camila Taliberti, e o enteado Luiz Taliberti, que estava com a esposa, Fernanda Damian, grávida de cinco meses. Todos perderam a vida.

A barragem integrava um complexo da mineradora no município localizado na região metropolitana de Belo Horizonte. O colapso da estrutura no dia 25 de janeiro de 2019 liberou uma avalanche de rejeitos que deixou 270 pessoas soterradas. A maioria eram trabalhadores da própria Vale ou de empresas terceirizadas que atuavam na mina.

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A Associação dos familiares das vítimas e atingidos pelo rompimento da barragem em Brumadinho (Avabrum) contabiliza 272 vidas perdidas, considerando os bebês. O episódio resultou ainda na destruição de comunidades e na degradação ambiental da bacia do Rio Paraopeba.

Há duas semanas, quando a tragédia completou seis anos, a Avabrum coordenou uma iniciativa para homenagear os entes queridos e reiterar sua luta contra a impunidade. No ato, foi inaugurado o Memorial Brumadinho, pensado para ser um espaço de homenagem e de conexão com as vítimas. A construção foi uma exigência das famílias dos mortos.

Até hoje, ninguém foi preso pelo rompimento da barragem. O processo criminal, inicialmente admitido na justiça estadual, foi federalizado e atualmente corre o prazo para que os réus apresentem a defesa.

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