Um áudio de um piloto, que aguardava para decolar no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, revela que o avião que caiu na Avenida Marquês de São Vicente solicitou autorização para retornar ao aeroporto assim que decolou.

No entanto, um minuto após esta comunicação, às 7h18, ocorreu a queda da aeronave, próximo aos centros de treinamento do Palmeiras e do São Paulo.

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“Ele [piloto] não declarou emergência. Ele falou: ‘torre, solicito retorno imediato, fox-echo-mike, e aí não falou mais nada. A torre tentou chamar ele, tentou chamar ele, e mais nada. Logo vi a fumaça”, revela.

No momento do acidente, a aeronave tentou fazer um pouso de emergência e atingiu um ônibus de prefixo 732, da viação Santa Brígida, que pegou fogo na altura do número 1.874. Um barulho de explosão foi ouvido por várias pessoas, e uma grande nuvem de fumaça preta pôde ser vista à distância.

Com capacidade para oito passageiros, o King Air F90 tinha como destino a cidade de Porto Alegre. Dois corpos foram encontrados carbonizados pelo Corpo de Bombeiros. As vítimas fatais eram o advogado Márcio Louzada Carpena, 49, e o piloto Gustavo Carneiro Medeiros.

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Segundo confirmado pela Polícia Civil, outras sete pessoas se feriram levemente no acidente. Em publicação nas redes sociais, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do estado de São Paulo, lamentaram o trágico acidente que ocorreu na manhã de sexta-feira (7).

O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), vinculado à Força Aérea Brasileira (FAB), vai investigar o caso.