As eleições presidenciais no Equador serão decididas no segundo turno, que está marcado para o dia 13 de abril.
Daniel Noboa era o favorito para vencer o pleito e continuar no cargo, liderando, inclusive, a pesquisa de boca de urna divulgada no fim da tarde de domingo (9), no entanto, a esquerda superou as expectativas. À medida que a apuração avançou, Luisa González se aproximou do adversário, mantendo uma diferença menor que um ponto percentual.
Com mais de 92% dos votos apurados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão que cuida das eleições no país, o político tinha 44,3% dos votos válidos, enquanto a rival, 43,8%.
A pequena diferença, de menos de 50 mil votos entre os candidatos, indica uma disputa acirrada. Outros 14 candidatos participaram da eleição, mas não conseguiram votos suficientes para avançar.
Segundo o CNE, o pleito ocorreu com normalidade, e com uma participação de 82,3% dos eleitores. Não foram registrados incidentes violentos.
Os dois candidatos se enfrentaram em 2023, quando lutaram para ganhar a chance de terminar o mandato truncado do antecessor de Noboa, Guillermo Lasso, que deixou o cargo em meio a um processo de impeachment.
Na época, as eleições temporárias, que tinham como objetivo completar o tempo de mandato que restava, acabaram se tornando um dos processos eleitorais mais violentos dos últimos anos no mundo, diante da ameaça de carteis de droga que disputam o lucrativo controle do narcotráfico do país aos candidatos.
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