A economia brasileira avançou 3,4% em 2024, marcando o quarto ano consecutivo de crescimento, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (7).
O Produto Interno Bruto (PIB) totalizou R$ 11,7 trilhões no ano, enquanto o PIB per capita alcançou R$ 55.247,45, com aumento real de 3%.
Os setores de serviços e indústria foram os principais motores da expansão econômica, registrando altas de 3,7% e 3,3%, respectivamente. A construção civil se destacou dentro da indústria, com crescimento de 4,3%, impulsionado pela maior ocupação na área, aumento da produção de insumos e expansão do crédito. Já a agropecuária sofreu retração de 3,2%, impactada por condições climáticas adversas, que reduziram a produção de soja (-4,6%) e milho (-12,5%).
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O consumo das famílias teve alta de 4,8%, impulsionado pelo mercado de trabalho aquecido, programas de transferência de renda do governo e juros médios mais baixos que no ano anterior. Já os investimentos, medidos pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), cresceram 7,3%, enquanto o consumo do governo avançou 1,9%.
No setor externo, as importações aumentaram 14,7% no ano, enquanto as exportações tiveram alta de 2,9%, com destaque para produtos químicos, máquinas e veículos automotores entre os itens importados.
No último trimestre de 2024, o PIB registrou crescimento de 0,2%, indicando uma desaceleração na atividade econômica. A inflação mais alta e a elevação dos juros a partir de setembro foram apontadas como fatores que reduziram o ritmo de consumo das famílias no período.
O resultado do PIB de 2024 ficou abaixo das expectativas do mercado, que previa um crescimento de 3,5%, mas superou o desempenho de 2023, quando a economia avançou 3,2%. Foi também o maior crescimento registrado desde 2021.
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