Ministério da Saúde registra mais de 33 mil casos de malária na terra Yanomami no ano passado
Número de registros aumentou cerca de 10% em relação a 2023
12/03/2025 17h57
Ministério da Saúde registrou mais de 33 mil casos de malária na terra indígena Yanomami no ano passado, um aumento de cerca de 10% em relação a 2023.
A quantidade de quadros da doença é superior à própria população do território, que é de 27,1 mil indigenas.
Do total de casos, 44% se deram em crianças com até nove anos de idade, seguidas pelos jovens de 10 a 19 anos (26,6%) e adultos de 20 a 29 anos (15%).
O Minstério da Saúde informou que ainda não tem o total consolidado de mortes causadas pela malária na terra Yanomami no ano passado.
No primeiro semestre foram 14 óbitos, 37% a menos do que no mesmo período de 2023. Segundo a pasta, houve um aumento de 73% nos exames para detectar a doença.
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Imunização
Vacinas contra a malária já são usadas no continente africano, que tem casos provodados pelo plasmodium falciparum.
Aqui no Brasil, a prevalêcia é da chamada Malária Vivax. Um imunizante, batizado de Vivaxin, está sendo produzido pelas universidade de São Paulo e de Minas Gerais e deve ser testado em humanos ainda este ano.
Até lá, o tamanho do território Yanomani, com quase 100 mil quilômetros quadrados, é um dos maiores desafios no atendimento medico.
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