O número de mortos em Mianmar após o registro de um terremoto de magnitude 7,7 saltou para 1.644, segundo o balanço divulgado pela mídia estatal neste sábado (29). Os feridos somam 2.376.
O tremor, que também foi fortemente sentido na Tailândia e na China, ocorreu na tarde de sexta-feira (28), pelo horário local — madrugada pelo horário de Brasília. O epicentro foi localizado a 16 km a noroeste da cidade de Mandalai, na região central.
Além da magnitude considerada alta, um dos fatores que agravaram as consequências da tragédia foi a pouca profundidade do epicentro, que ocorreu a 10 km do solo, o que faz com que seja sentido com mais intensidade.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês) emitiu um alerta vermelho para o acidente, estimando que mais de 10 mil pessoas podem ter morrido: "É provável que haja muitas vítimas e danos extensos, e o desastre provavelmente será generalizado".
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A junta militar de Mianmar, que comanda o país e que detém o controle sobre rádio, televisão e jornais, declarou estado de emergência em seis regiões – entre elas Sagaing, Mandalai e a capital –, de acordo com a mídia estatal. União Europeia, França e Índia manifestaram disposição para enviar ajuda.
A Cruz Vermelha também relata destruições: "A infraestrutura pública foi danificada, incluindo estradas, pontes e prédios públicos. Atualmente, temos preocupações com represas de grande porte. Prevemos que o impacto será grande", expõe Marie Manrique, coordenadora de Programa da Federação Internacional da organização.
Na Tailândia, os tremores derrubaram um prédio em construção em Bangkok, onde equipes de resgate iniciaram buscas por 101 desaparecidos nos escombros, no entanto, até o momento, nenhum deles foi encontrado. Pelo menos nove pessoas morreram na cidade, segundo o governo tailandês.
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