Cidadãos europeus que desejam visitar o Reino Unido precisam obter, com antecedência, uma autorização eletrônica de viagem, a ETA (Electronic Travel Authorization, na sigla em inglês).

A medida entrou em vigor na quarta-feira (2) e faz parte de um plano do governo britânico para digitalizar suas fronteiras e fortalecer a segurança da imigração, permitindo a triagem de pessoas antes que cruzem seu território.

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A exigência da autorização para nacionalidades que não precisam de visto para entrar no Reino Unido começou em novembro de 2024 para países como Catar, Arábia Saudita, Kuwait e outros. Já para cidadãos do Brasil, Estados Unidos, Canadá e Austrália, o documento é obrigatório desde 8 de janeiro.

Como funciona?

A ETA não é um visto, mas sim uma autorização de viagem digital que permite que estrangeiros sem visto entrem no Reino Unido para estadias curtas, de até seis meses. O documento é válido para viagens a lazer, negócios, estudos de curta duração, trânsito terrestre.

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Como obter uma ETA?

Recomenda-se que os viajantes solicitem a concessão antes de reservar sua viagem, evitando atrasos, problemas ou possíveis penalidades.

Segundo o Ministério do Interior do Reino Unido, o documento pode ser solicitado por meio do site oficial do governo britânico ou pelo aplicativo UK ETA.

Os candidatos devem fornecer uma cópia digitalizada do passaporte, uma fotografia própria e algumas informações biográficas e sobre a viagem. Todo o processo leva aproximadamente 20 minutos. Após a inscrição bem-sucedida, a autorização é vinculada digitalmente ao passaporte do solicitante.

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O custo atual da ETA é de 10 libras (aproximadamente R$ 74), porém o valor aumentará para 16 libras (cerca de R$ 118) a partir de 9 de abril.

A autorização tem validade de dois anos e permite múltiplas entradas no Reino Unido durante esse período, sem necessidade de renovação, desde que cada estadia não ultrapasse seis meses. Caso o passaporte vinculado expire antes do prazo de dois anos, será necessário solicitar uma nova.