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Foto: Antonio Augusto/SCO/STF
Foto: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu nesta quinta-feira (24) manter a prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa e do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, Domingos Brazão. Ambos são réus pela morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes.

Os dois estão presos desde março do ano passado por supostamente terem planejado os assassinatos.

Na semana passada, o magistrado autorizou prisão domiciliar a Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), irmão de Domingos que é investigado pelo caso, em razão do estado de saúde.

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Após a decisão, as defesas de Domingos e Rivaldo pediram revisão da detenção de ambos, o que foi rejeitado pelo ministro Moraes.

Os dois irmãos são réus no Supremo Tribunal Federal (STF) por homicídio qualificado e tentativa de homicídio. O processo contra os acusados está no fim da tramitação no STF e deve ser pautado no segundo semestre deste ano.

Caso Marielle

Marielle Franco e Anderson Gomes foram assassinados a tiros, em uma emboscada no Centro do Rio, em 14 de março de 2018.

Após seis anos do crime, uma delação premiada de Ronnie Lessa revelou aos investigadores os mandantes do crime.

A Polícia Federal concluiu que a morte da vereadora foi encomendada por Domingos e Chiquinho Brazão. Além disso, também identificou que o delegado Rivaldo Barbosa, então chefe da Polícia Civil do Rio na época do crime, atuou no planejamento e para atrapalhar investigações.

Ronnie Lessa afirmou que a morte de Marielle foi planejada pelos irmãos Brazão como reação à atuação da vereadora contra um esquema de loteamentos de terra em áreas de milícia na Zona Oeste do Rio.

Em outubro de 2024, os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz foram condenados à prisão pelas duas mortes.