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Reprodução/Instagram @gretathunberg
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A renomada ativista climática e de direitos humanos Greta Thunberg foi deportada de Israel nesta terça-feira (10), após a interceptação de um navio de ajuda humanitária com destino à Faixa de Gaza.

A jovem sueca, de 22 anos, embarcou em um voo do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, com escala na França, rumo à Suécia, seu país de origem.

"Greta Thunberg acaba de partir de Israel em um voo para a Suécia (via França)", escreveu o Ministério das Relações Exteriores de Israel em uma publicação no X.

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Thunberg, conhecida por sua dedicação à causa palestina e sua postura contra viagens aéreas, tendo viajado de barco para Nova York em 2019, estava a bordo do veleiro Madleen, integrante da Coalizão Flotilha da Liberdade (FFC). A organização, que faz campanha contra o bloqueio israelense a Gaza, afirmou que o navio foi "atacado" e "abordado ilegalmente" por militares israelenses na segunda-feira (9), enquanto tentava entregar auxílio à população palestina.

Além de Greta, outros 11 ativistas que compunham a tripulação foram levados ao aeroporto para deportação. Entre eles, o brasileiro Thiago Ávila também retornará para casa, com o Itamaraty confirmando a presença de funcionários da Embaixada do Brasil para assegurar que ele receba tratamento digno.

No entanto, nem todos os tripulantes aceitaram a partida voluntária. Pelo menos cinco cidadãos franceses, incluindo a deputada do Parlamento Europeu Rima Hassan, recusaram-se a assinar os documentos de deportação e serão submetidos a procedimentos de deportação forçada, conforme informou o Ministério das Relações Exteriores da França. Israel havia alertado que quem se negasse a sair voluntariamente seria levado perante as autoridades judiciais.

O Madleen, que partiu de Catânia, no sul da Itália, em 1º de junho, transportava fórmulas infantis, alimentos e suprimentos médicos. Israel, por sua vez, alegou que a quantidade de ajuda a bordo era "mínima", inferior à carga de um caminhão. Após a interceptação, a embarcação foi levada ao porto israelense de Ashdod. O ativista espanhol Sergio Toribio descreveu a ação como um "ataque pirata", violando o direito internacional.

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