O grupo terrorista Hamas anunciou, nesta sexta-feira (4), que aceitou uma proposta de cessar-fogo com Israel, apresentada pelos Estados Unidos.
Os palestinos afirmaram estar prontos para iniciar as negociações finais sobre a implementação do acordo, liderado por Donald Trump. A proposta prevê uma trégua de 60 dias, a libertação de reféns ainda mantidos em território palestino e o retorno da ajuda humanitária. Contudo, ainda não há data definida para que a trégua entre em vigor.
Leia mais: Moraes suspende decretos sobre IOF de Lula e do Congresso e convoca conciliação
Durante o período de cessar-fogo, as duas partes devem negociar um possível fim definitivo para a guerra, apesar das posições bastante divergentes entre os lados.
Segundo informações da agência internacional Reuters, o grupo publicou uma mensagem em seu site oficial informando que concluiu suas consultas internas sobre a mais recente proposta dos mediadores para interromper os ataques em Gaza.
“O movimento apresentou sua resposta aos mediadores fraternos, que se caracterizou por um espírito positivo. O Hamas está totalmente preparado, com toda a seriedade, para iniciar imediatamente uma nova rodada de negociações sobre o mecanismo para implementar esta estrutura”, afirma a nota.
Na terça-feira (1º), Trump publicou uma mensagem em suas redes sociais afirmando que Israel havia concordado com as condições necessárias para finalizar o cessar-fogo de 60 dias, após uma longa e produtiva conversa entre seus representantes e autoridades israelenses.
“Espero, para o bem do Oriente Médio, que o Hamas aceite este acordo, porque a situação não vai melhorar — SÓ VAI PIORAR. Agradeço a atenção dispensada a este assunto!”, escreveu o ex-presidente.
“Entregamos aos mediadores, Catar e Egito, nossa resposta à proposta de cessar-fogo”, afirmou uma autoridade do Hamas em entrevista à Reuters. “A resposta do Hamas é positiva, e acredito que deve ajudar na obtenção de um acordo”.
O conflito na Faixa de Gaza teve início em 7 de outubro de 2023, após terroristas do Hamas invadirem o território israelense.
Leia mais: Polícia Federal intensifica esquema de segurança para Cúpula do BRICS
REDES SOCIAIS