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Reprodução Jovem de 19 foi estrangulado até desmaiar em Carapicuíba no mês de junho

Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta que os casos de violência envolvendo policiais civis e militares no primeiro quadrimestre de 2020. Foram 381 mortes contra 291 ocorridas no mesmo período de 2019. Os números são puxados por abril: o mês teve alta de 53%.

A militarização da polícia é um dos fatores responsáveis pelo aumentos nos casos, de acordo com tenente-coronel da PM aposentando Adílson Paes. "É a lógica da 'eliminação dos inimigos da sociedade'. Isso serviu muito bem à ditadura militar, com um decreto que cita expressamente o AI-5 como fundamento. Eu sempre menciono esse decreto porque ele continua vigendo até hoje", diz em entrevista ao Jornal da Tarde.

Outros problemas destacados são o racismo estrutural, discurso de estímulo a ações truculentas vindas de autoridade e a impunidade. Ainda, uma mudança no Código de Processo Penal Militar, trazido pelo pacote anticrime aprovado no ano passado, pode ser um agravador: o Artigo 16-A prevê que agentes de segurança tenham um defensor na fase do inquérito.

O porta-voz da Polícia Militar afirma que os casos de abuso policial são exceções. Capitão Osmário explica que nos 4 primeiros meses de 2020 houve mais confrontos em relação ao ano passado: "Os focos e as ações da Polícia Militar são na proteção da vida".

No último dia 22, o Secretário-Executivo da PM afirmou que serão instaladas 200 câmeras nos uniformes dos policiais até o fim de agosto com o objetivo de registrar as ações. Na mesma data, o governador João Doria anunciou um programa para aprimorar o treinamento de sargentos e tenentes a partir de julho. Os cargos são importantes para a fiscalização do policiamento de rua. Contudo, 15% das vagas para tenente e quase 30% das vagas de sargento não estão preenchidas.

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