O vestidinho vermelho, o rostinho característico e os dentes “marcantes” (não quero tomar coelhadas) tornam ela rapidamente reconhecível em qualquer lugar do Brasil: Mônica, a personagem mais popular dos quadrinhos brasileiros, completa seis décadas neste ano de 2023.
Em meio a muitas entrevistas com Mauricio de Sousa sobre sua criação (recomendo aqui a do Estadão), aproveito aqui para destacar seis livros (dá quase certinho um por década) bem bacanas e especiais da personagens, que podem ser encontrados em livrarias e enriquecer a coleção dos fãs.
“As Tiras Clássicas da Turma da Mônica vol. 01”
O nome é autoexplicativo: esta edição traz, em ordem cronológica, as primeiras tirinhas da Turma da Mônica publicadas em jornais, lá no início dos anos 60. É ótimo para ver a evolução não só da personalidade dos personagens, como de eram retratadas: repare na aparência mais “invocada” da Mônica na capa.
“Coleção Histórica Turma Da Mônica - Volume 1”
Das tiras nos jornais para as revistinhas mensais. Esta “Coleção Histórica” traz, em boxes fechados, revistas dos cinco principais personagens do Mauricio em suas próprias revistas, que eles começaram e estrelar nos anos 70. O primeiro volume da coleção, este que indico, traz as edições número 1 das revistas de Mônica, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e Magali.
“Turma da Mônica - Romeu e Julieta”
A turminha é conhecida, entre muitas outras coisas, por suas sátiras e paródias. A que mais me marcou – e que é uma das mais divertidas e fofas – é esta adaptação do clássico supremo de William Shakespeare, “Romeu e Julieta”. A adaptação foi lançada em 1978 como peça de teatro, especial de TV e, claro, quadrinho.
“Mauricio 30 Anos - Edição Comemorativa”
Esta edição não é exatamente sobre a Mônica, mas passa por ela. Publicada em 1990, é uma edição especial que traz 36 histórias com Mônica, Cebolinha, Cascão, Magali, Chico Bento, Turma da Mata, Penadinho, Astronauta etc. Mais legal do que isso é o complemento com 16 páginas de curiosidades, depoimentos e biografia do Mauricio, além da ficha técnica de personagens.
Uma aposta talvez arriscada quando do seu lançamento, em 2008. Pela primeira vez, a Turma da Mônica iria aparece não como crianças, mas adolescentes; e tanto na arte como no roteiro haveria uma aproximação com o mangá – o estilo japonês de fazer quadrinhos. "Era uma velha curiosidade minha e dos leitores", me disse o Mauricio na época. "Como seriam os personagens depois que crescessem? O que se modificaria? O que se firmaria na personalidade de cada um?" A aposta se mostrou um sucesso – e vai virar filme.
“Turma da Mônica Jovem”, nº 50
A série Turma da Mônica Jovem guardou para seu número 50, lançado em 2012, uma história que atiçaria a imaginação dos leitores: como seria o eventual casamento da Mônica com o Cebolinha (que, nesta série, se chama Cebola)? A resposta está em “O Casamento do Século”...
REDES SOCIAIS