Fundação Padre Anchieta

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Calma que não se trata de nome de remédio e muito menos de algo misterioso falado em código. Simplesmente, são os nomes das gerações que convivem no mundo atualmente.

Para entender os ingredientes desse slime que vai atravessar quase um século, vamos começar pelos Boomers. Ou melhor, os Baby Boomers.

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Bom, de babies eles não têm muita coisa, só o nome. É que esse pessoal nasceu a partir dos anos 40, no final da segunda guerra, numa época em que finalmente o mundo respirou aliviado! As pessoas estavam mais felizes, trabalhando contentes, reconstruindo suas vidas, e a consequência disso foi... um boom! Literalmente.

Foi uma explosão no crescimento econômico, tecnológico e populacional. O planeta evoluia e todo mundo aproveitou esse clima bom pra namorar bastante e comemorar! E o resultado dessa alegria pode estar na sua casa, neste momento, respondendo pelo nome de vovô ou vovó.

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Faça as contas: os Baby Boomers têm entre 60 e 80 anos. Nasceram em pleno movimento Hippie, quebraram paradigmas e foram os responsáveis pelo começo de uma nova era. Mas claro que nem tudo são flores. Essa turma paz e amor tem uma raiz conservadora e hoje acaba batendo de frente com quem tem um pensamento menos tradicional. Conflito de gerações.

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A partir de 1960 até 1980, temos a Geração X, e ouso dizer que esse foi o pessoal mais sortudo do século. Eles vivenciaram exatamente a transição do mundo sem muita tecnologia para a modernidade. Quem tem entre 40 e 60 anos hoje, deve ter feito aulas de datilografia em máquinas pesadas e antigas, mas em pouco tempo já datilografava em máquina elétrica e hoje, digita num computador.

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Mandou telegrama, evoluiu para o fax, adotou o e-mail e, agora, já acostumou com o WhatsApp. Ouviu disco de vinil, comprou CD e, hoje, faz playlist no Spotify. Isso sem contar que testemunhou o homem chegando na lua, ao som dos Beatles, enquanto vibrava com os gols de Pelé. Me fala se isso não é ter sorte?

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Por outro lado, pra conquistar tanta coisa, trabalhou muito. Até demais. E acabou exagerando. Tanto, que até ganhou um apelido que não é muito interessante: workaholic. Viciado em trabalho.

A Geração Y, nascida entre 1980 e 1995, desfrutou das maravilhas de um mundo bem "trabalhado" e, a exemplo da geração anterior, também tomou gosto em se dedicar no emprego. Mas, pelo menos, aprendeu um pouco com os erros passados e se tornou um pouco mais comedida, menos individualista, mas bem observadora.

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Os Millennials estão entre 25 e 40 anos, e hoje comandam o mercado de trabalho. Graças a eles, a tecnologia continuou a evoluir, e foi essa geração que deu o alarme: o mundo vinha avançando na tecnologia, mas era preciso melhorar moralmente. O planeta precisava ser mais humano!

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E a função revolucionária chegou mesmo na geração Z, que inclui quem nasceu entre 1995 e 2010. Conhecidos como Centennials, são os maravilhosos transformadores de erros passados, super-heróis bem-intencionados, que apontam o dedo nas falhas culturais e sociais frutos de um mundo competitivo e individualista.

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Já nasceram pulando fases, entendendo da tecnologia naturalmente, e vivem mergulhados no universo virtual. Lutam em grupo por um mundo melhor, acreditam no coletivo e questionam muita coisa que foi ignorada pelas gerações passadas. A Geração Z está transformando a história com suas redes sociais, seus movimentos ideológicos e seu senso de grupo.

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“Nós somos o futuro”

Desde 2010, os Alphas estão chegando. O que será do mundo a partir daí? Esse é um outro ingrediente deste Slime, que só vai tomar forma no futuro. Vamos aguardar.

Gostou do assunto? Tem um vídeo quentinho no meu canal falando sobre essas diferenças entre gerações. Clica aqui para assistir e até semana que vem!

Helena Ritto é atriz, contadora de histórias, arteeducadora, apresentadora, atriz de voz e escritora.