Krystsina Tsimanouskaya recebe visto humanitário da Polônia
A corredora teria sido forçada a deixar os Jogos Olímpicos após criticar o Comitê Olímpico Bielorrusso. Entenda o caso
02/08/2021 21h45
A atleta Krystsina Tsimanouskaya, da Belarus, se refugiou na Embaixada da Polônia em Tóquio, após conseguir um visto humanitário do país polonês, nesta segunda-feira (2).
O vice-ministro das Relações Exteriores da Polônia, Marcin Przydacz, publicou em sua conta no Twitter que Tsimanouskaya teria recebido um visto humanitário e que o país "fará o que for preciso para ajudá-la a continuar sua carreira esportiva".
A atleta havia criticado a federação de atletismo que teria obrigado ela a realizar o revezamento 4x400 metros, quando correria apenas os 100 e 200 metros. De acordo com Tsimanouskaya, outras duas corredoras bielorrussas não foram aprovadas no teste antidoping e não puderam participar da competição.
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No domingo (1), a corredora denunciou o técnico Yuri Moiseyevitch que teria forçado ela a se retirar dos Jogos Olímpicos. Em postagens nas redes sociais, a corredora afirmou que funcionários do Comitê Olímpico Bielorrusso foram até o quarto em que estava hospedada e afirmaram ter recebido ordens para que a levasse ao aeroporto. Com receio de ser presa ao chegar em Belarus, Tsimanouskaya buscou ajuda policial no Japão e acionou o Comitê Olímpico Internacional.
O Comitê Olímpico Bielorrusso é coordenado por Viktor Lukashenko, filho do presidente da Belarus, Alexander Lukashenko, considerado pelos países europeus um ditador.
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