O nadador Pan Zhanle, da China, conquistou o ouro nos 100m livre em Paris, após quebrar o próprio recorde mundial, nadando em 46s40. A nova marca foi 1s08 menor que o segundo colocado, Kyle Chalmers, da Austrália, que nadou em 47s48. Por conta do resultado, o técnico do australiano se pronunciou nas redes sociais revoltado.
“Estou bravo agora porque você não ganha 100 metros livres por um corpo de distância naquele campo. Você só não faz isso. Não é humanamente possível derrotar aquele campo por um corpo de distância, ok?”, disse Brett Hawke.
No vídeo, o treinador questiona como o chinês pode ter ganho a prova com mais de um corpo de distância do segundo colocado. Em uma postagem, ele chama o nadador chinês de “anormal”.
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Hawke, que treinou o nadador Cesar Cielo na década passada, citou diversos nomes da natação que nunca conseguiram vencer o adversário com distâncias tão significativas e mantém o tom de desconfiança.
“Eu vou ser honesto. Eu estou bravo por uma série de razões. Olha, meus amigos são os mais rápidos nadadores da história, de Antony Irwin, Alexander Popov, Gary Hall Jr, até King Kyle Chalmers. Eu conheço essas pessoas intimamente. Eu os estudei por 30 anos. Eu estudei esse esporte. Eu estudei a velocidade. Eu entendo. Eu sou um expert nisso”, falou.
"[...] Isso não é uma coisa de racial. Isso não é contra qualquer pessoa particular ou qualquer nação. Isso é apenas o que eu vejo e o que eu sei. Estes são meus amigos. Estas são as pessoas que eu estudei. Esta é a obra que eu coloquei por 30 anos. Eu entendo. Isso não é real.[...] Isso não é humanamente possível, ok? Então não me venda isso, não enfie isso goela abaixo. Não é real!"
Antes das Olimpíadas de Tóquio, em 2020, 23 nadadores chineses testaram positivo no exame antidoping. Após a China justificar que os atletas comeram comida contaminada em um hotel do país, os atletas foram liberados para competir. No entanto, Pan, nadador questionado pelo treinador australiano, não estava no meio dos atletas que positivaram para substância proibida.
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