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Nesta edição de Caixa Acústica, Bruno Ascari seleciona os grandes trios do rock nacional. Ele contextualiza no início do programa que “a formação de trio vem desde a época do jazz, com piano, bateria e contrabaixo ou saxofone, mas, como o papo aqui é rock, é mais comum termos a formação de guitarra, baixo e bateria, às vezes chamado de power trio e que ficou mais popular a partir do comecinho dos anos 60”.
Começando pelas origens, a seleção abre com o conjunto vocal “Trio Esperança”, formado em 1958, antes mesmo da Jovem Guarda, pelos irmãos Mário, Regina e Evinha Corrêa.
Da frutífera década de 70, quando os músicos de rock e MPB se influenciavam, temos dois trios: os “Secos & Molhados” que se tornou célebre em sua segunda formação com João Ricardo, Gerson Conrad e Ney Matogrosso e “Sá, Rodrix e Guarabyra” com seu rock rural, misturando elementos da música regional brasileira ao country, o folk e o blues.
A raridade do programa fica por conta de “Paulo, Claudio e Mauricio”, trio de 1971 com uma pegada mais hard rock e progressivo que, mesmo com apenas um compacto, chegou a abrir os shows do citarista Ravi Shankar no Brasil.
Os “Paralamas do Sucesso”, com sua mistura de rock, reggae e ska, são o grande trio dos anos 80 com o primeiro sucesso, “Vital e sua moto”, sendo lançado no verão de 1983.
Encerrando o programa com dois representantes do rock instrumental. “Pata de Elefante” com influências que vão desde o hard rock, blues dos anos 60, uns toques psicodélicos, surf rock e até stoner. E de Cuiabá vem o “Macaco Bong” com sua mistura de rock psicodélico com post-rock, stoner, ritmos brasileiros e até heavy metal.
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