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Ele é um dos grandes ícones da música nacional. Iniciou sua carreira no começo da década de 1980 e, ao longo de 40 anos, emplacou inúmeras canções em novelas e embalou uma geração de fãs com seus hits. Falando em década de 1980, é impossível não lembrar da figura dele. Primeiro como integrante do “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados”, depois em sua bem-sucedida carreira solo. Ele esteve presente nas rádios, televisões e cinema. A vida tem sido uma jornada e tanto para o artista nascido em Goiânia.
Além de cantor, ele é compositor, ator, bailarino e escritor, teve programa de rádio. Nasceu em Goiânia e logo mudou-se com a família para São Paulo, onde começou seus estudos na música e no teatro ainda na infância.
Fã dos Beatles e dos Rolling Stones, passou a atuar em montagens teatrais, participar de bandas e a tocar em bares. Morou em Brasília, onde fez parte de uma montagem de “Os Saltimbancos” de Chico Buarque e depois no Rio de Janeiro, trabalhando em algumas companhias de teatro.
No Rio, conheceu o eterno mutante Arnaldo Baptista e com ele compôs suas primeiras canções, em 1978. Em 1981, foi convidado para integrar uma nova banda de rock de garagem que se formava no bairro carioca do Rio Comprido e não aceitou por já estar ocupado com outras duas, mas indicou seu amigo, um tal de Cazuza para os vocais. Nascia assim o Barão Vermelho, com uma contribuição valiosa dele.
Com o conjunto carioca “João Penca & Seus Miquinhos Amestrados”, ele participou de sua primeira gravação em disco, o LP “Cantando no Banheiro” de Eduardo Dussek, cujo maior sucesso foi uma composição sua: “Rock da Cachorra”. Nessa época, suas canções começaram a ser gravadas por outros nomes já consagrados como Erasmo Carlos e Marina. Em 1983, ele partiu em carreira solo e, desde então, foram diversos álbuns, parcerias e canções de sucesso.
Outra curiosidade sobre ele é que ele foi considerado pelo histórico produtor, compositor e jornalista Nelson Motta como a maior voz de sua geração!
Como ele mesmo gosta de dizer, estava no lugar certo e na hora certa. “Aquela nossa turma tinha uma alma ensolarada. A gente tinha uma dor em comum, uma vontade de lutar contra a censura, contra a proibição, contra a caretice. Queríamos dar voz aos jovens urbanos que não estavam sendo representados“. São essas histórias incríveis que Leo Jaime conta no programa.
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