Maior preocupação em relação à varíola dos macacos é ausência de vacina, diz infectologista
Rosana Richtmann disse que, apesar dos sintomas serem prolongados, capacidade de contágio da monkeypox é menor do que da Covid-19
26/07/2022 15h40
Ouça a entrevista com Rosana Richtmann:
O número de casos de varíola dos macacos aumentou ao redor do mundo e a Organização Mundial da Saúde classificou a doença como uma emergência sanitária global. No De Volta ‘Pra’ Casa desta segunda-feira (25), Gilson Monteiro conversou com a médica Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas e membro do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Infectologia, sobre o assunto.
A especialista falou sobre as formas de contágio da monkeypox, que, diferente do Covid-19, não se propaga pelo ar, mas sim pelo contato direto com a pele de outro infectado. Ela explicou que “a dinâmica e o risco de disseminação é bem menor. Outro aspecto diferente é a gravidade da doença, aqui estamos falando de uma enfermidade desagradável”, além dos sintomas serem prolongados por até quatro semanas.
Rosana explicou que a maior preocupação é a ausência de uma vacina específica contra o vírus. Porém, ela ressaltou que nem todos devem receber o imunizante e pontuou que “a ideia da vacinação seria muito mais para grupos específicos de maior risco tanto de se infectar, quanto de ter doenças mais graves”, como crianças, gestantes e pacientes com a imunidade prejudicada.
O De Volta 'Pra' Casa, com apresentação de Alexandre Machado e Gilson Monteiro, vai ao ar pela Rádio Cultura FM (103.3 MHz), de segunda a sexta-feira, às 18h, também na Cultura Brasil (AM 1200 kHz ou FM 77,9 MHz) e no aplicativo Cultura Digital.
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