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Depois de Carmina Burana (1937) e Catulli Carmina (1943), o tríptico de cantatas de Carl Orff se encerra com Trionfo di Afrodite, escrita em 1951.
“Assim como acontece com Carmina Burana e Catulli Carmina, Trionfo di Afrodite, é um concerto cênico. Descreve um ritual para um casamento greco-romano, de forma semelhante a Les noces, de Igor Stravinsky”, apresenta o maestro. “Não devemos nos deixar enganar pela palavra ‘trionfo’: aqui ela se refere ao ‘trionfo’ romano e renascentista, que significa ‘procissão’ ou ‘festival’. Ao usar a palavra ‘trionfo’, Orff quis fazer algo que chamamos hoje de uma ‘releitura’ da tradição renascentista e barroca, e não uma cópia exata da forma praticada à época”, conclui.
Nesta edição, a interpretação de Trionfo di Afrodite, na íntegra, está a cargo do maestro Herbert Kegel à frente do Coro e da Orquestra Sinfônica da Rádio de Leipzig.
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