O ativismo e a ancestralidade na obra de Sueli Carneiro

Saiba mais sobre a mostra:

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A ancestralidade, a produção intelectual e o ativismo na luta contra o racismo e pelos direitos da mulher negra são temas da ocupação dedicada a Sueli Carneiro, que o Itaú Cultural inaugura neste sábado (28). A mostra revela a trajetória pessoal da filósofa e escritora paulistana de 71 anos, uma das fundadoras do Instituto Geledés e referência no movimento negro no Brasil. Ao todo são mais de 140 peças, entre fotografias, vídeos, artigos, livros, objetos pessoais e religiosos, além de audiovisuais e depoimentos.

Ativismo e religiosidade têm forte conexão na mostra, que destaca a importância do candomblé na construção do pensamento intelectual de Sueli Carneiro e na força desenvolvida para lutar por um país antirracista. “Como filha de Ogum, Sueli empunha a sua espada com lâmina de palavras afiadas”, afirma Bianca Santana, uma das curadoras da exposição e autora da biografia Continuo preta, a vida de Sueli Carneiro.

A ocupação fica em cartaz até 31 de outubro, de terça a domingo, no Itaú Cultural: avenida Paulista, 149.

O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital.