Estação Cultura

A Sagração da Primavera e a inveja de Debussy

Em sua coluna musical, João Marcos Coelho fala da vitalidade da obra de Igor Stravinsky, que ainda escandaliza os ouvidos conservadores ou invejosos, como Debussy, e encanta gerações jovens


22/09/2021 11h07

Ouça a coluna musical completa de João Marcos Coelho:


O escândalo sem precedentes da estreia da Sagração da Primavera em 29 de maio de 1913, em Paris, fez submergir uma das mais refinadas composições de Claude Debussy (1862-1918), conta João Marcos Coelho na coluna musical desta quarta (22). Jeux, de Debussy, estreou apenas duas semanas antes da Sagração, e só se impôs nas salas de concerto após a Segunda Guerra Mundial. Sobre a obra de Igor Stravinsky (1882-1971), chegou a dizer: “É música selvagem com todo o conforto moderno”. À inveja e hostilidade do compositor francês, Stravinsky retrucou: “a geração jovem a aceita com entusiasmo”.

Para João Marcos Coelho, a Sagração da Primavera “tem tamanha vitalidade, que ainda escandaliza os ouvidos conservadores ou invejosos, como Debussy, e colhe calorosa recepção junto às gerações jovens”. O crítico selecionou interpretação de Daniel Baremboim e Marta Argerich, a dois pianos, como “um brinde à mais incendiária obra-prima da história da música”.

O jornalista e crítico musical João Marcos Coelho fala sobre música diariamente no Estação Cultura.

O programa "Estação Cultura", com apresentação de Teca Lima, vai ao ar pela Rádio Cultura FM 103.3 FM, de segunda à sexta-feira, às 10h da manhã, na Cultura FM, Cultura Brasil e no aplicativo Cultura Digital. 

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