A estreia mundial ocorreu em Viena, no ano de 1791. O enredo tem como estrutura um conto de fadas que se move livremente entre a comédia terrena e o misticismo nobre. Fábula ingênua e disparatada, A Flauta Mágica conta a história do príncipe Tamino, encarregado pela Rainha da Noite de libertar sua filha Pamina das garras de um suposto bruxo, Sarastro, o sumo-sacerdote do templo do Sol. Mozart compôs a ópera para um teatro localizado nos arredores de Viena com a clara intenção de atrair o público de todas as idades. A história é contada em um formato de singspiel caracterizado por números musicais separados e conectados pelo diálogo junto à ação cênica. Essa opção narrativa-melódica permite navegar pelos diversos humores, que vão do solene ao alegre em um diálogo lúdico entre orquestra e cantores. O libreto especifica o Egito como o local da ação. Esse país era tradicionalmente considerado como o lendário berço da fraternidade maçônica, cujos símbolos e rituais povoam a ópera. Algumas produções incluem motivos egípcios como um aceno exótico a essa ideia, mas a maioria opta por um ambiente mítico mais generalizado para transmitir o outro mundo que a partitura e o tom geral do trabalho exigem.
Completam o elenco Sean Michael como o trapalhão papageno; Kathryn Lewek é a temível Rainha da Noite; e Peixin Chen é o sumo sacerdote Sarastro. J. David Jackson rege a Orquestra e o Coro do Met nesta peça de Mozart.
Metropolitan Opera House
Domingo, 29 de dezembro de 2024, as 15h00.
Apresentação: Chico Carvalho.
Confira a programação completa da Temporada 2024-2025:
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Metropolitan Opera House
Site oficial: metopera.org
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