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- Além da deliciosa instabilidade rítmica, Brubeck também praticava o que aprendeu com o compositor francês Darius Milhaud, então vivendo e dando aulas na California: a politonalidade, empilhamento de tonalidades. Encontrou no sax-alto de Paul Desmond seu alter-ego.
- Juntos construíram obras-primas como take five (esta só de Desmond).
- “Como músico”, disse Brubeck, “sinto-me livre para explorar toda a minha herança musical – das percussões africanas a Couperin, Bach, Jelly Roll, Stravinsky ou Charlie Parker”. Bach foi seu maior ídolo clássico – e Duke Ellington seu maior guru como compositor e arranjador.
- Ele nasceu em 6 de dezembro de 1920 e faleceu em 5 de dezembro de 2012. A família, comemorando seu centenário de nascimento, lançou no finalzinho de dezembro passado o álbum lullabies, que Brubeck gravou aos 91 anos, em sua casa. Uma linda sessão de canções de ninar, começando e terminando talvez com a mais famosa delas, a de Brahms. Entre elas, desfilam as canções que sua mãe tocava para ele ainda de fraldas – um costume que cultivou também com seus filhos e netos.
Um crítico chamou este emocionante álbum de trilha sonora de sonhos não totalmente recordados, mas presentes, com as melodias flutuando sobre aveludadas harmonias.
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- O programa Música Contemporânea vai ao ar aos domingos, às 22h da noite pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103.3. Curta nossa Página no Facebook.
- Apresentação: João Marcos Coelho
- Produção: Sonia Maria de Lutiis
- Estagiária em Produção: Denise Faveri
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