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Hanns Eisler nasceu em Leipzig em 1898 e morreu em Berlim Oriental em 1962.
É o menos conhecido da trinca formada por ele e Kurt Weill no lado musical e Bertolt Brecht do lado poético.
Estes três dominaram a cena teatral e musical durante a República de Weimar.Corriam os anos do pós-guerra, de 1918, até 1933, ano da ascensão do nazismo ao poder na Alemanha. Weill foi o parceiro preferencial dos musicais como a ópera dos três Vinténs e Mahagonny.

Foram necessários 23 anos, até 1958, para Eisler completar sua Sinfonia alemã. É uma obra grandiosa,que não se limita a denunciar o fascismo mas também procura mostrar uma nova Alemanha, que Eisler sonhava socialista.
Ele fez de sua magna obra o manifesto mais grandioso de combate ao fascismo no mundo – um tema bastante atual hoje em dia.
É o exemplo mais monumental do que chamava música de luta. Só estreou em 1959, já na República Democrática Alemã, soou subversiva para os ouvidos dos comissários comunistas. Suprema ironia.

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O programa Música Contemporânea vai ao ar aos domingos, às 22h da noite pela Rádio Cultura FM de São Paulo, 103.3. Curta nossa Página no Facebook.

Apresentação: João Marcos Coelho, Produção: Sonia Maria de Lutiis, Estagiária em Produção: Denise Faveri