Ennio Morricone – Para o cinema compôs cerca de 500 trilhas, para a música contemporânea escreveu 130 obras.
03/07/2022 22h00
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O maravilhoso talento de Ennio Morricone que o mundo conhece, o das centenas de trilhas sonoras geniais, esconde um outro Morricone: o músico que frequentou as tribos da vanguarda experimental da música contemporâneanas décadas de 50, 60 – uma atitude dupla que jamais deixou de harmonizar em seu dia-a-dia. Finalmente, alguém teve a ideia de construir álbuns abrangentes, diversificados – pois esta é a melhor maneira de divulgar o trabalho mais experimental de Morricone para públicos que sequer suspeitam deste lado “cabeça” do compositor do tema de Gabriel, do filme A Missão, ou o de Cinema Paradiso.
O parceiro essencial de Sergio Leone, Giuseppe Tornatore, Pier Paolo Pasolini, Elio Petri e Gillo Pontecorvo, entre os italianos, e Brian de Palma e Tarantino, entre os internacionais . Morricone nasceu em 1928 e morreu em 6 de julho de 2020, já na pandemia. E jamais falou da música como erudita ou popular. Apenas chamou-a de “música absoluta”. O recém-lançado álbum Absolutely Ennio Morricone, com o violoncelista Luca Pincini e a pianista Gilda Buttá, é o primeiro de uma série que vai combinar, no repertório, estes dois lados igualmente provocativos, belíssimos, instigantes, do mestre romano das telonas e dos palcos das salas de concerto
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