Daniel Lesur, fundador do Groupe Jeune France.

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João Marcos nos apresenta o grupo Jeune France, lançado em 1936 por promissores compositores franceses da geração seguinte do Grupo do Seis de Poulanc, Milhaud e Georges Auric. O mais famoso era, sem dúvida, Olivier Messiaen, um dos grandes criadores musicais do século 20. A seu lado, outros jovens como Daniel-Lesur, Yves Baudrier e André Jolivet.

Embora seja bem menos conhecido do que o Grupo dos Seis de Poulenc, Milhaud e Georges Auric, coletivo formado na década de 1920 em Paris, o grupo Jeune France, lançado em 1936 por promissores compositores franceses da geração seguinte, teve o mérito de olhar ao redor para a realidade não só de seu país, como da Europa, às vésperas da Segunda Guerra Mundial.

O mais famoso era, sem dúvida, Olivier Messiaen, um dos grandes criadores musicais do século 20. A seu lado, outros jovens como Daniel-Lesur, Yves Baudrier e André Jolivet.

O que os unia era sua vinculação religiosa, mas também comungavam ideais filosóficos. Acima de tudo, renegavam o neoclassicismo dominante na frança entre-guerras. O objetivo era criar e divulgar uma música viva, colocando como pilar fundamental de suas criações a espiritualidade e o humanismo. O grupo Sequenza 9.3 liderado por Catherine Simonpietri interpreta a obra mais substancial de Daniel-Lesur (1908-2002), “Cantiques des cantiques”, Cânticos dos cantos, escrita para doze vozes a cappella.

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Música Contemporânea
Domingo às 10h da noite.
Apresentação: João Marcos Coelho
Produção: Sonia Maria de Lutiis
Estágio em produção: Thomas Aguiar
Montagem e sonoplastia: Roberto Rocha